Cordas que geram som

Foto e texto: Ariane Cruz.


- Encordoamento de violão clássico.

A sonorização é fácil de ser identificada, mas difícil de ser explicada.
O termo "sonorização" comumente remete a ideia de música, e esta, está envolta à muitas coisas, inclusive sentimentos.
Analisando a imagem acima, pode-se perceber que o ponto intencional é destacar as cordas desse violão clássico, o que viabiliza a leitura da imagem por tratarem-se de linhas horizontais com um padrão de repetição harmônico que transmitem um efeito de ida e conduzem o olhar até o final do braço do violão. Além das linhas (as cordas), é notória a percepção de um círculo num ponto superior da imagem, conhecido como abertura ou boca do violão, local por onde o som se propaga.
Esse instrumento é praticamente um ser humano, embora o foco da imagem não tenha sido seu corpo, as partes principais e reprodutoras do som foram destacadas. O violão além de possuir "boca", possui também coração, representado por seu encordoamento e possui cérebro, que nada mais é do que seu cavalete, que juntamente com o rastilho prende as extremidades das cordas proporcionando assim, a reprodução do som. Sua utilização é como a funcionalidade do corpo humano, um órgão (ou parte) trabalha sempre em função do outro.
Música é arte e também é vida. Um instrumento musical pode ser muito mais do que um ser humano, pode transmitir sensações, ser amigo e servir de "consolo" em qualquer situação, como no caso deste violão que é um grande amigo, praticamente um filho, o Eddie.

World Press Photo, uma volta ao mundo

O site World Press Photo é basicamente uma organização controlada por um conselho fiscal e um conselho executivo independente que organiza o maior concurso anual de fotografia jornalística, com tradução para 6 idiomas e exposição em cerca de 45 países. Esse concurso é aberto todos os anos para fotógrafos profissionais, sempre no início de dezembro e o julgamento do mesmo é realizado em fevereiro de cada ano.

A fundação tem como objetivos centrais a Educação e a Formação, o que está em consonância com a missão da organização para promover os mais altos padrões em fotojornalismo e também para incentivar a compreensão internacional através da mídia.

O site tem uma vasta galeria de imagens com assuntos que podem ser abordados de maneira infinita. Além disso, abordagens por meio de elementos do roteiro fotográfico podem gerar uma viagem ainda maior, com direito a percepções visíveis apenas em uma tradução de imagem.



Reforma planetária: será possível?

A ideia de civilização ideal, ou utopia, é abordada por Edgar Morin em seu texto Uma Mundialização Plural como "algo impossível", pois as mudanças necessárias não poderiam ser atingidas, já que, a própria humanidade é tida como maior obstáculo para tais mudanças. Sendo assim, o que lhe resta são apenas alguns princípios de esperança para uma possível reforma planetária. Além de romper com o termo "desenvolvimento", o qual apenas dá ênfase no espírito lucrativo, o autor acha necessário que se tenha Políticas Humanas em detrimento de Polícias Planetárias, ou seja, ao invés de polícia para prender bandidos, ter-se política para não ter bandidos.

Para complementar essa reforma planetária, os autores Formosinho e Machado no artigo CURRÍCULO E ORGANIZAÇÃO - As equipas educativas como modelo de organização pedagógica abordam questões de reforma na educação, como na Escola de Massas, que dispõe de excesso de alunos em uma turma-classe e de professores com currículo unificado, o que pode gerar o abandono escolar. A proposta que os autores apresentam trata-se de pedagogia baseada em equipas educativas, um desafio que romperia com a "pedagogia burocrática" e implantaria a "educação democrática". E consequentemente, desta maneira a escola estaria preparada para receber quaisquer que fossem os alunos e suas necessidades.

Exercício do Ver

A imagem é uma das mais antigas formas de relação do homem com o mundo.
Imagem é uma maneira de comunicação, é um texto, uma leitura, pode ser analisada, descrita e interpretada.
O "Exercício do Ver" é uma prática muito interessante e contribui para a alfabetização, tanto de crianças quanto de adultos, já que, a leitura de uma imagem permite localizar estruturas, suas funções e torná-las dinâmicas. Analisar uma imagem, descrevendo-a e interpretando-a é algo simples e com amplas possibilidades de expressão.

As imagens a seguir mostram um único ambiente em diferentes épocas, a sala de aula. A primeira imagem trata-se de uma sala de aula do ano de 1.901 e a segunda é a visão de uma sala de aula da Escola do Futuro. A partir da leitura das duas imagens, faça uma análise levando em consideração não apenas as mudanças nos registros visuais, mas também na forma de olhar. Inclua em sua análise as seguintes questões:
A inclusão da tecnologia em sala de aula modifica a educação ou apenas a maneira de educar?
O que é excluído da sala de aula antiga e passa a fazer parte da escola do futuro? E o que permanece?



Perfil do Educomunicador


Há quem diga que o Educomunicador é um professor que em sala de aula desenvolve projetos tecnológicos na área de educação, ou ainda, que se trata de um coordenador ou um agente cultural que produz conhecimento a partir de análise crítica do meio. Seria esse o perfil de um Educomunicador?

Tendo como base o texto Educomunicador é Preciso, de Maria Cristina Castilho Costa, pode-se entender que a função do Educomunicador é transmitir a comunicação dentro do espaço educativo, ou seja, o Educomunicador trabalha com a troca de informações entre professores, entre eles e os alunos e entre a direção da escola; entre pais, alunos e professores. Além disso, organiza a comunicação externa da escola e suas relações com a comunidade, trabalha também na criação de centros de pesquisa e laboratórios e planos de investimento em tecnologia nas escolas, tem suas atividades voltadas para a introdução da mídia em sala de aula.

Assim, pode-se dizer que o perfil de um Educomunicador é estimular os professores, os alunos e a comunidade para terem uma relação maior com os processos tecnológicos e desenvolverem suas próprias formas de expressão.